domingo, 28 de novembro de 2010

Minha pesquisa no WICI!

O WICI é um evento anual, promovido pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília (PPGCINF-UNB), que congrega pesquisadores internacionais e nacionais para a discussão de perspectivas nas várias interfaces da Ciência da Informação. A questão da inovação tecnológica e suas implicações para a Ciência da Informação em geral deve considerar não apenas a disseminação eletrônica da informação, mas, principalmente, os problemas que podem advir da falta de uma sistematização quanto a preservação da informação em um ambiente altamente mutável.

A edição 2010 do já tradicional evento anual do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília (PPGCINF) visa discutir as diferentes interfaces da pesquisa em Ciência da Informação. Além dos temas clássicos, de interesse geral, o workshop terá sessões dedicadas ao debate das práticas e fundamentos dos grupos de pesquisa que compõem o PPGCINF integrados com renomados pesquisadores, nacionais e internacionais, no intuito de ampliar a discussão e de promover maior intercâmbio entre diferentes focos e abordagens da Ciência da Informação. O WICI tem como objetivo buscar promover o intercâmbio científico na área da Ciência da Informação, por meio de cooperação internacional, permitindo que professores e alunos da pós-graduação e outros segmentos da sociedade participem de discussões sobre o “estado da arte” dessa área.

O evento ocorrerá entre os dias 1 e 3 de dezembro na Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília.

Para conferir a programação acesse:  http://wici2010.blogspot.com/


Vou apresentar o seguinte banner sobre a minha pesquisa:
 (clique na imagem abaixo para ampliá-la)

domingo, 22 de agosto de 2010

O meu projeto na controversa Ciência da Informação

Keity Cruz



A “História Oral é a designação dada ao conjunto de técnicas utilizadas na coleção, preparo e utilização de memórias gravadas” (BROWNE apud CORRÊA, 1978). Por sua natureza, é possível que ela seja confundida com um procedimento técnico de grande utilidade para pesquisas individuais, fato que é contrariado pela afirmação de que suas técnicas podem ser proveitosamente utilizadas também em instituições (ALBERTI, 1999), conforme minha proposta de pesquisa.

(...)

Apesar das polêmicas e de suas origens e fundamentos ainda não totalmente delineados, a CI prossegue. Sua definição ainda é obscura, mas seu objeto de estudo existe e tem se tornado um fator de extrema importância para a sociedade contemporânea.


É nesse contexto que se insere o meu projeto de pesquisa. Pretendo, através da pesquisa, compreender a relação entre o registro oral e o registro impresso no contexto da preservação da memória organizacional.


Clique aqui para acessar o texto na íntegra.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Banner final da pesquisa!

E assim ficou o banner final do pré-projeto. Fiz algumas mudanças em relação ao banner anterior (seguindo  as dicas do prof. André):
  • procurei deixá-lo com uma estética mais atraente ao olhar do público
  • diminuí a quantidade de palavras, mantendo o conteúdo, para não ficar cansativa a leitura, e evitei repetições
  • Usei a criatividade e coloquei elementos característicos da minha proposta de pesquisa (oralidade) no banner




(clique na imagem para ampliá-la)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Las fuentes orales ayudan a hacer la historia del presente

"Ya no se estudia la historia como hace 100 años, ya no es el positivismo la historiografía dominante; hay nuevas formas, y herramientas como la historia reciente y la historia oral, para tratar la caída del primer peronismo, Malvinas, la militancia de los años 60 y 70, la aparición las organizaciones de derechos humanos, la guerrilla urbana, entre otros, y en los que se privilegia por sobre la documentación escrita las fuentes orales; es decir las voces de los actores que han sido parte de la construcción de esos procesos", explica Rubén Kotler, uno de los organizadores de las primeras Jornadas de Historia Reciente del NOA que se desarrollan hasta hoy en la Facultad de Filosofía y Letras de la UNT.




Del encuentro participan especialistas que han incorporado a sus investigaciones, además de las fuentes tradicionales, las fuentes orales. Entre ellos, Inés Izaguirre, Mariana Gudelevicius y el equipo el Programa Historia, de la UBA y Nélida Agüeros (talleres barriales de la Municipalidad de Córdoba).



"Los historiadores argentinos no estamos acostumbrados a trabajar con la historia reciente", reflexionó Agueros. "En diferentes países ha surgido como una modalidad, y de una preocupación por temas cercanos al presente que antes no se abordaba, porque se pensaba que había que diferir el pasado para un lugar donde hubiera más objetividad de esos hechos", explicó la experta, que ve en la historia oral, aplicada a estudiar hechos recientes, una herramienta adecuada para usar en el colegio primario y en el secundario. "Se trata de llevar esa metodología a escuelas primarias y secundarias, como una manera efectiva de que los chicos sean partícipes en la construcción de los relatos historiográficos (del barrio, de la ciudad, de la escuela)", señaló.



Como un aporte a las jornadas, Agüeros explicó cómo se desarrolló el proyecto que lleva adelante, desde el año 2003, en la Municipalidad de Córdoba, en el marco del Plan Estratégico de la ciudad, y que tiene como misión reconstruir las historias de los barrios y sus gentes, a lo largo del siglo XX, privilegiando las historias orales de los adultos mayores. Explicó que los adultos no son sólo fuentes para el historiador o testimoniales sino protagonistas activos en la construcción de la fuente historiográfica. "Ellos recogen no sólo el material escrito, fotográfico, y objetos, sino que además ponen su voz para relatar el proceso del que fueron protagonistas", indicó.



Por su parte, Kotler enfatizó que esta metodología está indicando que la historia no es sólo el estudio de los hechos pasados, que deben pasar la prueba del tiempo para ser estudiados científicamente, sino que también se hace historia con el presente. Explicó que la historia oral no es propiedad de los historiadores: y que se utilizan entrevistas y relatos testimoniales, para estudiar temáticas que han ocurrido en un pasado cercano, y de las cuales hay poca documentación. "No hay documentos escritos, pero hay sujetos y voces que pueden sumar sus relatos para reconstruir esos hechos", concluyó.

Notícia disponível no site: http://www.lagaceta.com.ar/nota/386771/Informacion_General/fuentes_orales_ayudan_hacer_historia_presente_.html

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Simpósio de História Oral e Memória da Zona Leste (USP)

A Universidade de São Paulo, através do Grupo de Estudo em História Oral e Memória da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) está com inscrições abertas na modalidade de ouvintes para o 1º Simpósio de História Oral e Memória: Memória da Zona Leste de São Paulo. O evento será sediado nos dias 22 e 23 de junho de 2010 com o objetivo de refletir sobre questões teóricas e metodológicas da Zona Leste de São Paulo, ao recuperar a memória e história da região.




Estão previstas conferências com professores e pesquisadores nacionais e internacionais; além de mesas-redondas com convidados; sessões de apresentação de trabalhos científicos e lançamento de livros. Faça a sua inscrição no valor de R$ 20,00 pelo site do evento no each.uspnet.usp.br. Ao final do Simpósio, os participantes com 85% de frequência receberão um certificado de participação no evento.



Por Camila Porto de Camargo



Notícia disponível em: http://www.novo2010.com.br/2010/06/14/simposio-de-historia-oral-e-memoria-da-zona-leste-usp-inscricoes/

quinta-feira, 27 de maio de 2010

História Oral resgata lenda da região Centro-Serra

Entre os anos de 1835 e 1845, período em que se passou a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul, na localidade de Campo de Sobradinho, interior de Sobradinho – atualmente Passa Sete –, na região Centro-Serra, viveu uma negra chamada Guilhermina. Ela era parteira, curandeira e uma espécie de ajudante em muitas casas da redondeza. Adorada pelos vizinhos, era uma senhora bem conhecida em vários municípios. Tinha um rancho, residência de chão batido sem qualquer luxo. Era uma mulher muito simples.

A bondade extrema, porém, lhe custou a própria vida. Reza a lenda que ela abrigou três jovens em sua casa durante certo tempo. Os três rapazes possivelmente eram desertores, pois fugiam da guerra. Não queriam lutar, porque acreditavam ser muito novos. Guilhermina os acolheu até o dia em que o trio desapareceu misteriosamente. Pouco depois, a idosa foi encontrada morta. Havia sido enforcada.

Os amigos realizaram um funeral e construíram um túmulo para Guilhermina. Os moradores de Campo de Sobradinho e arredores, com o tempo, começaram a visitar o local onde o corpo da descendente de escravos foi enterrado. Levavam presentes e faziam pedidos de curas. Muitos dizem que ela era santa. E a fama se espalhou por toda a região.

Esquecida por longo tempo, a lenda foi recuperada quando o professor Derli Régis Carniel, que na época cursava pós-graduação em folclore na Faculdade Palestrina, de Porto Alegre, deu início à investigação inicial da história. Influenciado por mestres como Paixão Cortes e Antônio Augusto Fagundes, ele foi a campo e percorreu toda a região em busca dos relatos de quem conheceu ou ouviu falar sobre Guilhermina, hoje conhecida como Nega da noite.



HISTÓRIA ORAL

Como a idosa não tinha certidão de nascimento nem qualquer outro registro documental, a pesquisa se baseou no método de história oral. “Foi muito difícil. Mas hoje posso dizer que me sinto satisfeito com o resultado”, diz o professor. Tratava-se de uma mulher sozinha, sem qualquer vínculo, protagonista de amores ocultos, que vagava à noite totalmente só. “Era muito benquista por todo mundo. Certamente por isso acolheu os três jovens. Estimo que, por vingança, após terem sequestrado os rapazes, mataram-na com requintes de crueldade”, avalia Carniel.

Após a conclusão da pesquisa, Carniel apresentou o trabalho. O tradicionalista Antônio Fagundes o publicou de imediato, de forma resumida, no livro Mitos e Lendas do Rio Grande do Sul.

Notícia disponível em: http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=131978&intIdEdicao=2088

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Banner do pré-projeto


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terça-feira, 30 de março de 2010

A pesquisa está inserida na linha de pesquisa: Gestão da Informação e do Conhecimento
Orientador: Prof. Dr. Renato Tarciso Barbosa de Sousa

segunda-feira, 15 de março de 2010

O registro oral no contexto arquivístico e na preservação da memória institucional: o caso do Programa de História Oral da Justiça Federal

Resumo
Estudo da relação entre o documento textual e o registro oral e suas diferenças do ponto de vista arquivístico, partindo da análise do procedimento que lhe dá origem – a metodologia da história oral, num contexto de preservação da memória institucional. Para a realização do estudo será efetuada uma pesquisa bibliográfica, que envolverá levantamento de fontes de informação primárias e secundárias, levantamento de dados através de entrevistas com membros do Programa de História Oral da Justiça Federal e consulta a documentos que respaldem e orientem a realização do Programa.


Problema
Como se dá a relação do registro oral com o documento textual? Quais são suas diferenças ou semelhanças em relação ao arquivamento, conservação, processo de recuperação da informação e elaboração de índices?


Objetivo geral
Compreender a relação entre o registro oral e o registro impresso no contexto da preservação da memória organizacional.


Objetivos específicos
  • Analisar e comparar os conceitos e características de documento arquivístico e registro oral.
  • Descrever uma metodologia de história oral sob a perspectiva de um programa de resgate da memória de instituições.
  •  Identificar diferenças e semelhanças entre o registro impresso e o registro oral em relação ao arquivamento, conservação, processo de recuperação da informação e elaboração de índices, a partir do estudo do caso do Programa de História Oral da Justiça Federal